Foto: Agência Senado Líder do PT no Senado, e um dos postulantes a assumir a vaga de líder do Governo, o senador pernambucano Humberto Costa acredita que a base de sustentação da presidente Dilma Rousseff (PT) será maior no Senado a partir de fevereiro, quando se inicia a nova legislatura.
Humberto leva em conta os 58 senadores que pertencem aos 10 partidos que compõem a base aliada: PT, PMDB, PDT, PCdoB, PSOL, PRB, PP, PSD, PTB, PR e PSC.
Na legislatura atual, são 56.
Em tese, a base do governo detém, assim, 72% dos 81 senadores existentes no País. É mais do que os 49 votos necessários para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). “As mudanças na composição da Casa, com a eleição de novos parlamentares e nomeação de ministros para o governo, nos dão uma maior vantagem, em tese, para que possamos votar os projetos de interesse da população com mais tranquilidade”, diz o senador. “Falamos em tese porque, muitas vezes, as votações dependem dos contextos momentâneos políticos, econômicos e sociais que se passam.
Tudo deve ficar mais claro a partir das primeiras votações do ano”, explica.
Os problemas são as dissidências existentes no PMDB, PDT, PP e PTB.
Além disso, o PSOL adota uma postura de independência.
Do outro lado, a oposição também sai reforçada com a presença de lideranças nacionais como Aécio Neves, José Serra e Aloysio Nunes, do PSDB, no Congresso.