o tamanho da máquina Na coluna Pinga Fogo deste domingo, no JC O governador Paulo Câmara remete amanhã para a Assembleia o projeto de reforma administrativa do Estado, com a criação e a extinção de secretarias.
O Legislativo, por sua vez, decidiu se autoconvocar e avaliar a matéria.
Para reduzir as despesas do Estado diante de um ano difícil na economia, o Palácio preferiu deixar 340 cargos comissionados vagos.
Não haverá extinção de função, mas elas não serão ocupadas.
O corte atinge todas as pastas, as mais afetas são Casa Civil, Saúde e Cidades, além da governadoria.
Ao final do ano, o Estado economizaria R$ 18 milhões para atingir a meta dos 20%, citados por Paulo Câmara ainda antes de tomar posse, na fase da transição.
O atual governador repete o gesto de Eduardo Campos em 2007, no início do 1º mandato, e de Geraldo Julio em 2013, na Prefeitura do Recife.
Eduardo, todavia, promoveu reformas e não segurou.
Terminou criando cargos ao longo das gestões.
Quando entrou em 2007, encontrou 2.023 comissionados.
Em 2012, esse quadro pulou para 3.553.
Na PCR, Geraldo fez um corte e montou uma estrutura com 2.159 comissionados.
No segundo ano, o prefeito terminou criando 150 novos cargos em comissão.
Durante este fim de semana, Paulo Câmara se reúne com os secretários para fazer os ajustes necessários, antes de mandar o projeto ao Legislativo.
Ao longo do mandato, deve avaliar se os cargos vagos serão ocupados ou não.