A Diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco - SINPOL, torna pública Convocação de ASSEMBLEIA GERAL da categoria a ser realizada no dia 28/01/2015, às 18h00, na Sede do Sindicato.

Diante da necessidade de se iniciar a campanha de ajuste salarial, antecipando-se à convocação para participação em mesa de negociação com o Governo do Estado, uma vez que as distorções da remuneração são evidentes quando comparadas ao esforço da PCPE em promover segurança pública de qualidade, mesmo com enormes deficiências materiais e de efetivo, e quando são levadas em conta a realidade salarial e o desempenho de outras polícias no Brasil, torna-se urgente que a categoria apresente as suas propostas, sendo agente ativo e protagonista na elaboração de políticas públicas de segurança, que necessariamente passam por uma real VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL.

A pauta estabelecida para esta Assembleia é, pois, a Campanha de ajuste salarial para 2015 e publicação de informações sobre a administração do SINPOL, que passou recentemente por renovação em sua Diretoria.

MOBILIZAÇÃO - O SINPOL pede a TODOS os companheiros (as) que compareçam a esta Assembleia, num demonstrativo de UNIDADE, UNIÃO e FORÇA da classe policial, para que as reivindicações e os trabalhos do sindicato para este ano tenham, assim, a marca da vontade UNÂNIME de todos os que compõem os quadros da Polícia Civil de Pernambuco.

SINPOL- nossa presença, sua segurança. [ASSINATURA_S] PS: a propósito, não deixem de ler o artigo do delegado de polícia e especialista em políticas públicas de segurança Igor Leite Mais com menos?

Eduardo Campos, em sua gestão, criou um discurso/lema para a Segurança Pública em Pernambuco: “Fazer mais com menos”.

E, quando o fez, com a esperteza e o traquejo de um bom político, sabia que precisava apenas convencer e contar com policiais extremamente motivados.

Tão motivados que trabalhariam nas horas de folga, acumulariam plantões e delegacias, aproveitariam estruturas pífias, supririam as deficiências de efetivo e material até com recursos próprios e aceitariam a exploração das metas em detrimento da qualidade de vida/trabalho.

Para motivar os policiais, fez o que faz todo bom político: Prometeu!

E não prometeu pouco.

Delegacias de primeiro mundo, tecnologia de ponta, investimentos em setores institucionais dos mais diversos, carreiras com salários dignos, concursos, efetivo suficiente ao trabalho e muito mais.

Acontece que, também como todo político, deixou de cumprir grande parte do prometido e, os outrora motivados profissionais de segurança, que “faziam mais com menos”, deixaram de existir.

O resultado todos já conhecemos nos números recentes do Pacto pela Vida.

Então, quando chega um novo governo que, em hora de aflição, soluça o mesmo discurso/lema: de “fazer mais com menos”, não encontra mais solo fértil.

Os policiais, que já foram extremamente motivados, hoje são gatos escaldados que esperam ainda o cumprimento de antigas promessas.

Alguns policiais até brincam, dizendo que duvidam que algum gestor “faça mais feira com menos dinheiro – e no mesmo supermercado”, em evidente ironia ao discurso político da segurança. É verdade!

Nem sempre é possível fazer mais com menos.

Principalmente quando muitos já fizeram tudo por nada.

O Pacto pela Vida perdeu o alicerce.

Talvez até o rumo.

E o pior é que, pelo visto, ninguém aprendeu a lição e a cartilha ultrapassada e surrada continua a mesma: “Fazer mais – metas – com menos – estímulos”.