Foto: Andréa Rego Barros/PCR Novo ministro da Educação, Cid Gomes (PROS-CE) descartou, nesta sexta-feira (9), em visita ao Recife, a tese do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que comandou a pasta no início do governo Lula, de recriar a CPMF e implantar um imposto sobre grandes fortunas para financiar a educação no Brasil.

Para o auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT), a CPMF deveria ser recriada, mas para financiar a Saúde, como era até o imposto ser extinto em 2007. “A saúde no Brasil tem demandado cada vez mais recursos.

Porque a cada dia surge um medicamente novo.

E esses medicamentos novos custam mais caros.

Por que precisa de mais dinheiro para a sáude?

Porque a população está vivendo mais”, declarou Cid à imprensa na saída do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.

LEIA TAMBÉM: » Cristovam Buarque defende CPMF e imposto sobre grandes fortunas para financiar educação Ele declarou que o imposto sobre movimentações bancárias onera muito pouco. “É um imposto que não será pago pela grande maioria da população, que não tem conta em banco, e portanto não faz movimentações bancárias”, justificou. “Tirando muito pouquinho de quem mais pode você pode juntar um conjunto de recursos que pode melhorar a saúde”, disse ainda.

Cid reconheceu que a educação precisará sempre de mais recursos, mas afirmou que, no médio prazo, os recursos provenientes do Pré-sal devem acrescentar um bom número de recursos para educação.

O novo ministro defendeu ainda que um imposto sobre heranças seria muito mais objetivo do que um que incindisse sobre grandes fortunas para promover equidade e reduzir a desigualdade no Brasil.