Foto: André Rego Barros/PCR Menos de um ano e meio depois de deixar o PSB rompido com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o ministro Cid Gomes (PROS) afirmou nesta sexta-feira (9), no Recife, ao lado do governador Paulo Câmara (PSB), que não quer misturar educação com política.

Cid também jantou com o senador eleito Fernando Bezerra Coelho e assinou uma ordem de serviço ao lado do prefeito do Recife, Geraldo Julio; ambos do PSB. “Educação não pode ter nada a ver com questões partidárias.

Isso também é um dos símbolos que eu quero destacar com a minha presença aqui.

Não é o fato de eu ser de um partido diferente, de eu ter rompido com o PSB, na época comandado pelo grande governador e grande brasileiro Eduardo Campos, que deva me omitir de ressaltar uma boa experiência”, afirmou o ministro à imprensa. “Educação é uma coisa e política partidária é outra.

E eu não vou misturar as duas coisas”, declarou ainda.

Pernambuco foi o primeiro estado escolhido por Cid para iniciar uma série de viagens pelo Brasil para coletar propostas que possam melhorar a educação no Brasil.

Foto: Andréa Rego Barros/PCR Um dos principais críticos da presidente Dilma Rousseff (PT) durante a última disputa eleitoral, Geraldo Julio pregou a unidade entre as atuações da Prefeitura do Recife, do Governo de Pernambuco e da União nesta sexta. “A educação só se viabiliza com parcerias. É fundamental atuar conjuntamente.

E quando a prefeitura, o governo estadual e o governo federal atuam em conjunto, quem ganha é o povo”, disse. “Foi isso o que o ministro veio fazer.

Mostrar que não vamos trabalhar juntos”, deu o tom.

PROS - Por sua vez, Cid evitou comentar sobre a sua situação no PROS, partido ao qual ele se filiou desde que deixou o PSB.

Após a nomeação do ministro, a direção da legenda chegou a afirmar que ele pertencia a cota pessoal da presidente Dilma Rousseff (PT). “Não vi essa declaração.

A declaração que eu vi do PROS foi enaltecendo a minha indicação, dizendo do orgulho que o partido tinha em ter um dos seus quadros a frente do Ministério da Educação e parabenizando a presidente Dilma por isso.

No mais, é fofoca que não vale a pena discutir”, limitou-se a afirmar o ministro.