Nova ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e a presidente Dilma Rousseff.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil Na semana que começou com a nova ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), afirmando que não existia mais latifúndio no Brasil, o que deu margem para críticas de ambientalistas e da oposição, o Ministério do Desenvolvimento Agrário divulgou que no período que compreende o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014, o governo federal incorporou 2,9 milhões de hectares à reforma agrária no Brasil.

De acordo com o ministério, nos últimos quatro anos foram criados 493 projetos de assentamento, que teriam beneficiado 107,4 mil famílias.

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Dessas, 7,3 mil famílias teriam sido alocadas em assentamentos novos e 24,6 mil em assentamentos já existentes.

O governo federal divulgou ainda que a Presidência da República decretou 30 imóveis para a reforma agrária; totalizando uma área de 66,3 mil hectares e capazes de receber até 1.7 mil famílias.

No ano passado, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) diz que R$ 527 milhões foram empenhados para desapropriação e aquisição de imóveis.