Foto: Agência Câmara A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) anunciou no discurso de posse de seu segundo mandato que pretende adotar um pacote anticorrupção.
No entanto, as medidas encontrarão dificuldades de aprovação, uma vez que até parlamentares da base aliada rejeitam o pacote.
Um dos que demonstram pouca simpatia pela proposta é o deputado pernambucano e líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte, que considera mais urgente a aplicação da reforma política.
O PMDB, principal partido da base aliada de Dilma, também sinaliza resistência por parte de alguns parlamentares.
Segundo estes, existem mecanismos que já podiam ser aplicados, como a Lei Anticorrupção, que já entrou em vigor há um ano e ainda está sem regulamentação do Executivo.
O pacote é composto por cinco medidas que têm como objetivo “garantir processos e julgamentos mais rápidos, além de punições mais duras”.
Dilma prometeu enviar o pacote ao Congresso ainda no primeiro semestre de 2015.
Dentre os oposicionistas críticos às medidas, o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), diz que a medida é uma tentativa de atenuar o desgaste causado pelo escândalo da Petrobras.