Foto: Lorena Barros/JC Trânsito A possibilidade de um aumento nas passagens de ônibus do Grande Recife Consórcio de Transporte, que regulamenta os 3 mil ônibus que circulam nas 394 linhas da Região Metropolitana do Recife (RMR), é vista como uma “pauta urgente” pelo novo secretário das Cidades, André de Paula, empossado nesta sexta-feira (2) pelo governador Paulo Câmara (PSB).

Ele adiantou que o aumento deve ser decidido nos próximos dias. “Não há como fugir do reajuste”, afirmou o secretário, que afirmou que essa é a tendência em todas as capitais do País. “Não há muito como fugir.

Ou o governo subsidia, ou aumenta a tarifa”, explicou.

Ele sinalizou, porém, com a possibilidade de uma solução intermediária.

Hoje, o subsídio do Estado ajuda a amortecer o valor repassado para o consumidor.

LEIA TAMBÉM: » Grande Recife e Urbana-PE não se pronunciam sobre aumento de passagens » João Lyra deve deixar responsabilidade sobre aumento das passagens para Paulo Câmara » João Lyra também deixa aumento de tarifas de ônibus para Paulo Câmara André de Paula lembrou que as passagens no Grande Recife não têm reajuste há três anos. “O sistema tem se qualificado”, afirmou ainda, em referência à implantação dos corredores de BRT.

De acordo com os cálculos do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), somente com o aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do último ano, o valor do Anel A passaria de R$ 2,15 para R$ 2,50.

Procurados pelo Blog de Jamildo, o Grande Recife e e Urbana não se posicionaram sobre o aumento.

Hoje, existem quatro tarifas de ônibus na RMR: R$ 2,15 para o Anel A; R$ 3,35 para o Anel B; R$ 2,65 para o Anel D; e R$ 1,40 para o Anel G.

Durante a campanha, Paulo Câmara prometeu unificar os valores (CONHEÇA TODAS AS PROPOSTAS).

Em junho de 2013, em meio aos protestos que ocorreram em todo o País, o então governador Eduardo Campos repassou para as passagens a redução da alíquota de PIS/Cofins concedida pelo governo federal, o que garantiu a manutenção o valor.

Na época, o Anel A passaria para R$ 2,25.