Foto: Roberto Pereira Jr./Divulgação O líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual reeleito Waldemar Borges (PSB), afirmou, em nota, que o governo federal é omisso em relação ao combate à violência e que a União deve se posicionar em ações para diminuir o número de homicídios.
O texto do socialista foi uma resposta ao pedido da bancada de oposição pela “repactuação do Pacto pela Vida”, programa de combate à violência lançado há oito anos pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) que em 2014, pela primeira vez desde a sua criação, registrou aumento no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).
Os parlamentares oposicionistas ressaltaram que a meta de reduzir o índice em 12% só foi atingida em 2009 e 2010.
Para eles, o programa agora dá sinais de que precisa ser rediscutido.
LEIA MAIS » Saindo da inércia, bancada de oposição critica resultado negativo do Pacto pela Vida » Pela primeira vez em oito anos, homicídios aumentam quase 9% em Pernambuco » Com resultado negativo no Pacto pela Vida, SDS troca chefes de polícia “Imagine se o Brasil estivesse assim: num período de oito anos, ter a violência diminuída em sete e em apenas um não se observar essa diminuição.
Isso só ocorreu em Pernambuco graças a uma forte determinação de governo, a uma extraordinária capacidade de gestão e uma enorme dedicação de milhares de profissionais ligados à área”, respondeu Waldemar Borges às afirmações dos colegas. “Mesmo em 2014, observamos a diminuição da violência em vários segmentos importantes, como o das mulheres e o LGBT.
Certamente, muito mais estaríamos fazendo se contássemos com o posicionamento proativo de um governo federal que insiste em fingir que não tem nada a ver com isso”, disse ainda o deputado.
Uma das propostas de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) é enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para fazer a integração do combate à violência entre estados e União.