Os secretários de Planejamento, Fred Amâncio, e de Defesa Social, Alessandro Carvalho.
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Os chefes e comandantes das polícias Militar, Civil e Científica de Pernambuco serão trocados a partir de janeiro.
O anúncio dos novos nomes foi feito nesta sexta-feira (26), pelo secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, que continuará no cargo no governo de Paulo Câmara (PSB).
Na Polícia Civil, sai da chefia o delegado Osvaldo Morais, ficando no lugar dele o também delegado Antônio Barros, superintendente do Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social (CIIDS) há dois anos.
No cargo de subchefe, ficará o delegado Luiz Andrey, atual Diretor Integrado Metropolitano da Polícia Civil, no lugar de Romano Costa.
Depois de oito anos, Francisco Sarmento sairá da gerência geral da Polícia Científica.
Quem ficará no lugar dele é a atual chefe do Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense de Pernambuco, Sandra Santos.
LEIA MAIS » Pela primeira vez em oito anos, homicídios aumentam quase 9% em Pernambuco » O perfil do secretariado de Paulo Câmara Na Polícia Militar, que passou por uma greve este ano, o novo comandante é Antônio Francisco Pereira Neto, sendo o subcomandante Ilídio Vilaça.
O coronel Antônio atua hoje no serviço de inteligência e está na corporação desde a década de 1980.
O coronel Ilídio, ligado à PM desde o mesmo período, é gerente geral de Programas e Projetos Especiais da SDS e foi responsável pelas operações de segurança na Copa das Confederações em 2013 e Copa do Mundo em 2014.
Continuam no comando do Corpo de Bombeiros Manoel Cunha e Manoel Teles.
Nesta manhã, a SDS divulgou o balanço do Pacto pela Vida, programa que teve resultado negativo este ano pela primeira vez desde que foi implantado, no primeiro ano de gestão de Eduardo Campos (PSB), em 2007.
Em 2014, o número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) aumentou 8,73%.
Porém, o secretário Alessandro Carvalho afirmou que os números não foram o motivo das trocas. “As mudanças são naturais, elas acontecem no mesmo governo e é mais comum ainda que aconteça quando há a mudança do governador”, afirmou o secretário, que classificou as alterações como naturais.