Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem Diante da frustração de receitas que o Palácio do Campo das Princesas teve em 2014 e de prováveis mudanças na política econômica brasileira, o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, neste sábado (20), após a primeira reunião com o primeiro escalão do seu governo, que o Estado poderá superar a crise com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), acima do índice do País - enquanto aqui deve fechar o ano em 2,7%, o nacional deve ficar em pouco mais de 0,5%. “Se mantivermos esse ritmo de crescer dois pontos percentuais a mais que o Brasil, temos tudo para superar bem qualquer tipo de dificuldade que haja em 2015”, disse o socialista.

LEIA MAIS » O perfil do secretariado de Paulo Câmara » Em anúncio do secretariado, Paulo Câmara cita Eduardo e fala em dificuldades » Desafio da Fazenda será manter nível de investimento, diz Márcio Stefanni Embora Câmara reconheça que as medidas da União podem impactar o Estado, Câmara adiantou que, em rápida conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT) na diplomação dela, nessa quinta-feira (18), em Brasília, a petista se mostrou aberta a dar andamento a investimentos e obras em Pernambuco.

Uma delas é o Arco Metropolitano, eixo viário apresentado em 2008 como uma das soluções para escoar a produção do polo de desenvolvimento da Mata Norte para o Porto de Suape, mas que nunca saiu do papel.

No dia da diplomação, havia dito ao Jornal do Commercio que as eleições, em que foi de campo oposto ao da presidente, são página virada. “O governo federal vai fazer ajustes, ele já está mostrando isso.

Ajustes principalmente na política fiscal, que inclui gastar menos.

Quando se gasta menos, dependendo do tipo de gastos, pode ou não afetar parcerias com estados e municípios”, afirmou o socialista.