As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana do Recife – realizada pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) em parceria com o DIEESE e a Fundação SEADE – mostram que a taxa de desemprego total cresceu ligeiramente, ao passar de 12,1%, em outubro, para os atuais 12,4%.

Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 7,4% para 7,5% e a de desemprego oculto, de 4,7% para 4,9%.

Em novembro, o contingente de desempregados foi estimado em 230 mil pessoas, 5 mil a mais em relação ao mês anterior.

Este resultado decorreu da eliminação de postos de trabalho (-11 mil) mais intensa do que a redução da População Economicamente Ativa – PEA (saída de 6 mil pessoas da força de trabalho da região).

A taxa de participação –proporção de pessoas com 10 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – passou de 55,4% para 55,2%.

Em novembro, o nível de ocupação na RMR decresceu 0,7% e o contingente de ocupados foi estimado em 1.625 mil pessoas, 11 mil a menos em relação ao mês anterior.

Segundo os setores de atividade analisados, verificou-se redução na Indústria de Transformação (-4,1%, ou -7 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,9%, ou -7 mil), ligeira variação negativa no setor de Serviços (-0,3%, ou -3 mil) e positiva na Construção (0,7%, ou 1 mil) (Tabela 2).

Segundo posição na ocupação, manteve-se relativamente estável o número de assalariados (0,3%), cresceu o de empregados domésticos (3,6%) e decresceu o de autônomos (-1,2%) e dosocupados classificados nas demais posições (-12,3%).

O comportamento do emprego assalariado refletiu o aumento no setor privado (0,7%, ou 6 mil) e a redução no setor público (-1,6%, ou -3 mil).

No setor privado, cresceu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (0,4%, ou 3 mil) e o sem carteira (2,3%, ou 3 mil) (Tabela 3).

Entre setembro e outubro de 2014, o rendimento médio real cresceu para os ocupados (0,6%) e autônomos (1,0%) e, com menor intensidade, para os assalariados (0,4%).

Em termos monetários, estes rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.274, R$ 946 e R$ 1.356, respectivamente (Tabela 4).

A massa de rendimentos reais aumentou para os ocupados (0,7%) e retraiu-se para os assalariados (-0,6%).

No caso dos ocupados, este resultado deveu-se ao crescimento do rendimento médio, uma vez que o nível de ocupação permaneceu praticamente estável e, no dos assalariados, à redução no nível de emprego, porquanto o saláriomédio apresentou ligeira oscilação positiva.