Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da Republica No olho do furacão do escândalo da Petrobras, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, deixou nas mãos de Dilma Rousseff (PT) a escolha pela saída do comando da empresa.

Nas últimas semanas, Foster colocou o cargo à disposição duas vezes.

Nas duas ocasiões, Dilma recusou a oferta.

De acordo com a Folha de S.

Pauo, Graça conversou com Dilma depois de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, recomendar o afastamento de toda a diretoria da petroleira.

Quando a Petrobras entrou no alvo das investigações por corrupção na operação Lava Jato, a gestão da atual equipe passou a ser alvo de questionamentos.

O Palácio do Planalto passou a blindar o grupo.

FUGA DE INVESTIDORES - O escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras afugentou grandes investidores da companhia no mercado dos Estados Unidos.

Levantamento feito pelo jornal Folha de S.

Paulo mostra que 25% dos investidores institucionais (fundos de pensão, seguradoras, fundos de investimento) reduziram em ao menos um terço o número de ADRs (recibos de ações) ordinários —os mais negociados na Bolsa de Nova York— que possuíam desde o início do semestre.