Em depoimento na Operação Lava Jato, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco admitiu que ele e o ex-diretor Renato Duque receberam propina em mais de 60 contratos da estatal entre 2005 e 2010.

Barusco, que afirmou ter recebido indevidamente US$ 97 milhões, declarou que Duque tinha participação ainda maior na divisão do dinheiro desviado.

O relatório da Polícia Federal que reproduz o depoimento afirma que Barusco organizava o pagamento de propina mediante uma contabilidade, sendo que parte destinava a Renato Duque, ao declarante, e excepcionalmente, a Jorge Luiz Zelada.