Foto: BlogImagem Primeiro-secretário nacional do PSB, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, afirmou, durante balanço de final de ano da PCR, que a decisão do partido de não integrar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) não é algo que deve ser mudado, ao menos em curto prazo.
No último dia 27 de novembro, o partido decidiu se manter independente no Congresso e não aceitar cargos no governo federal.
O PSB deixou o governo Dilma em setembro de 2013 para lançar a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, padrinho político do prefeito. “Foi a posição mais adequada.
E eu acho que ela não é de curto prazo.
Eu acho que ela é de médio e longo prazo.
O PSB vai querer preservar sua liberdade, preservar o direito de debater os temas sem nenhum tipo de amarra”, destacou o prefeito, que afirmou que um eventual retorno à base aliada não está em discussão no partido. [NE10] Geraldo Júlio e as lideranças do PSB. “A gente decidiu não participar do governo, não ocupar nenhum cargo no governo, para ter a liberdade de defender as nossas ideias”, explicou. “O PSB, nesse momento, vai ser mais PSB do que nunca." Durante a última campanha eleitoral, Geraldo Julio foi um dos principais críticos a Dilma em Pernambuco, defendendo a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), que assumiu a campanha após a morte de Eduardo Campos, e, no segundo turno, do senador Aécio Neves (PSDB).
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ARMANDO MONTEIRO – Questionado sobre a nomeação do senador Armando Monteiro Neto (PTB), adversário político no plano local, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Julio também adotou tom ameno e lembrou que o petebista milita nessa área há muito tempo.
Disse também que ele vai ter a oportunidade de prestar um imenso serviço a Pernambuco e ao Brasil. “É um ministério extremamente importante.
Sobretudo nesse momento que o País está passando.
Eu acho que o senador vai ter uma bela oportunidade.
O País precisa retomar o crescimento.
O próprio senador falou que tem como meta a competitividade.
E o crescimento e a competitividade passam por aquele ministério”, afirmou.