A Secretaria de Turismo de Pernambuco (SETUR-PE), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR), levou o projeto Praia Sem Barreiras ao município do Jaboatão dos Guararapes.
A ação, inaugurada nesta sexta 05 de dezembro, faz parte do programa Pernambuco Acessível e visa garantir às pessoas com deficiência física o banho de mar assistido.
Em Candeias, o Praia sem Barreiras fica localizado em frente ao Restaurante e Pizzaria Caravelas, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, com entrada pela Rua Alfredo Régis de Lima Mota.
O projeto está instalado em uma área com cerca de 150m² e funciona de sexta a domingo, sempre na maré baixa.
Os visitantes podem desfrutar, gratuitamente, de uma esteira de acesso ao mar, com 30 metros de comprimento, além de quatro cadeiras anfíbias, uma piscina para o lazer de crianças e o banho de mar com o auxílio de profissionais qualificados. “Expandir o Praia Sem Barreiras para outros municípios é meta do Turismo de Pernambuco, assim como tornar os nossos atrativos turísticos acessíveis a todos”, afirma o presidente da Empetur, André Correia.
Segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 27% da população pernambucana possui algum tipo de deficiência, o que corresponde a 2.426.106 de pessoas.
Lançado há um ano, o projeto já atendeu 2,5 mil usuários nas quatro praias contempladas com a ação (Boa Viagem, Porto de Galinhas, Fernando de Noronha e Olinda).
O projeto conta com a parceria da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, da UNINASSAU e do Instituto Oceanário.
Oito estudantes dos cursos de Fisioterapia, Educação Física, Enfermagem e Turismo da UNINASSAU passaram por oficinas de capacitação e são os responsáveis pelo trabalho de assistência durante o projeto.
Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas e Preservação Ambiental Oceanário de Pernambuco identificou os locais que oferecem mais segurança durante o banho de mar na praia de Candeias.
Variáveis como: topografia da praia submarina, correntes da deriva e retorno, ações das ondas, marés, recifes e corais, arenitos e/ou artificiais, além do risco iminente do ataque de tubarão foram analisados para a escolha do local.