A eleição do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para o cargo de procurador-geral de Justiça tem uma das campanhas mais acirradas mais acirradas dos últimos anos.

A disputa conta com três forças políticas.

Uma representada pelo ex-procurador-geral Francisco Sales, outra pelo corregedor-geral Renato da Silva Filho e a terceira pelo procurador-geral Aguinaldo Fenelon.

No grupo de Francisco Sales, são candidatos dois promotores de Justiça de sua confiança: seu ex-chefe de gabinete por quatro anos, Clóvis Sodré, e seu ex-secretário-geral por igual período, Charles Hamilton, que em breve será promovido ao cargo de procurador de Justiça.

Caso um desses nomes seja escolhido pelo futuro governador Paulo Câmara, Sales será o mentor da nova gestão do MPPE.

Já o candidato de Renato Silva é seu ex-assessor na Corregedoria Geral, o promotor José Paulo, que, se escolhido para a chefia do MPPE, fortalecerá ainda mais a Corregedoria-Geral.

Além dos três candidatos, concorre ainda à eleição o promotor de Justiça André Silvani, que depois de fazer parte da gestão de Paulo Varejão por quatro anos e da gestão de Fenelon por dois anos, acabou migrando para o grupo de Francisco Sales.

Outra candidata é a promotora Rosemary Souto Maior, que corre em faixa própria.

Já os candidatos de Aguinaldo Fenelon, que foi reeleito em 2013 com mais de 80% dos votos válidos, são os promotores de Justiça Carlos Guerra, que deixou a Secretaria Geral para disputar a eleição, Maviael Souza, promotor do Patrimônio Público, e Francisco Dirceu, promotor de Garanhuns.

Se algum desses nomes for nomeado pelo Palácio do Campo das Princesas, fica provado que a atual gestão deu certo.

Caso contrário, vencerá Sales ou Renato.

A eleição está marcada para a segunda-feira, 5 de janeiro, das 8h às 17h, no Centro Cultural Rossini Alves Couto, e o resultado da apuração será anunciado no início da noite, com a composição da lista tríplice, que será enviada ao governador, a quem caberá a escolha do novo chefe do MPPE.