Foto: Reprodução/Internet Preso desde novembro, o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, deixou a carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) no início da tarde desta quarta-feira (3).
Duque foi preso durante a sétima fase da operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na estatal.
O ex-diretor saiu acompanhado pelos seus advogados e não conversou com a imprensa.
A revogação da prisão foi concedida nessa terça-feira (2) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.
O ex-diretor já havia tido um pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), no último dia 20 de novembro.
Renato Duque foi apontado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e pelo doleiro Alberto Youssef como participante do esquema de desvios de verbas e pagamentos de propina na Petrobras.
De acordo com Costa e Youssef, a diretoria comandada por Duque cobrava até 3% em propina do valor total de uma obra.
O dinheiro era supostamente repassado para o PT e para operadores do esquema.