Imagem: reprodução/Dnit A audiência pública para apresentar o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da obra do trecho sul do Arco Metropolitano foi marcada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) para o próximo dia 15, às 9h30.
O evento, que é uma etapa do licenciamento ambiental do empreendimento, será no realizado no Flamengo Atlético Clube, em São Lourenço da Mata, na Grande Recife.
LEIA TAMBÉM Arco Metropolitano deve contornar mata de Aldeia Arco Metropolitano: Relatório do Dnit defende viabilidade socioambiental do trecho Sul Dnit prevê início das obras do Arco Metropolitano no segundo semestre O Arco Metropolitano é uma obra viária para ligar o Porto de Suape a Goiana, com o objetivo de ajudar a desafogar o trânsito da BR-101.
O lote 2, em questão agora, corresponde a uma nova ligação rodoviária que se inicia na BR 408, em São Lourenço da Mata, e se estende por 45 quilômetros até a BR 101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho.
O trecho sul terá duas pistas de 7,2 metros de extensão, além de um canteiro central de seis metros.
Ao longo do trajeto, serão construídos 5 viadutos, 2 trevos e 3 pontes.
Nessa região, o Arco Metropolitano irá cortar os rios Goitá, Tapacurá e Jaboatão.
Veja o EIA-Rima que está sendo analisado pela CPRH: RIMA - Arco Metropolitano - Trecho Sul from Paulo Veras Esse lote do Arco foi apresentado primeiro pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) por se tratar de uma etapa considerada menos complicada.
O traçado inicial do lote 1 cortaria a Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe, em Camaragibe.
No entanto, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Stefanni, um novo projeto contornando a mata foi apresentado pelo Dnit aos executivos da Fiat Chrysler, empresa interessada no empreendimento, já que deve a construção deve ajudar no escoamento da produção da nova fábrica de Goiana por Suape.
Os empresários teriam aprovado a nova proposta.
A previsão do Dnit é que as obras do lote que será discutido na audiência pública tenham início no segundo semestre de 2015.
Durante a última campanha eleitoral, o Arco Metropolitano esteve no centro da discussão política entre PT e PSB em Pernambuco.
A obra foi inicialmente pensada como uma parceria público-privada (PPP) pelo Governo do Estado, em 2008, mas foi assumida como obra pública pelo governo federal.
A licitação deve seguir o Regime Diferenciado de Contratações (RDC).