Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Coordenada pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos antes de falecer em um acidente aéreo no último mês de agosto, a fusão entre o PSB e o PPS ficou inviável por causa de uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou menos vantajosa a união entre duas legendas; segundo explicou nesta segunda-feira (1º) o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ao Blog de Jamildo.

A tendência agora é que os dois partidos formem um bloco para atuar em conjunto no Congresso Nacional. “Na realidade, há uma resolução do TSE que mudou as condições de fusão de partidos no País e isso inviabilizou esse formato.

Mas a gente vai discutir formação de bloco, a gente vai discutir uma composição nacional que dê força ao partido”, explicou o prefeito, que é secretário nacional do PSB.

Juntos, PSB e PPS formariam a quarta maior bancada da Câmara Federal, com 44 deputados.

Ficariam atrás apenas do PT, com 70 parlamentares; do PMDB, com 66; e do PSDB, com 54.

Na formação de um bloco, PSB e PPS atuariam como um único partido na Câmara, o que favoreceria a distribuição de cargos na Mesa Diretora e nas comissões da Casa.

A aliança também pode reforçar a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG) à presidência da Câmara Federal.

Lançado pela bancada socialista, ele deve enfrentar o PT e o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

PSB e PPS se uniram neste ano para endossar a candidatura de Campos à Presidência da República.

Após a morte dele, o PPS apoiou o nome de Marina Silva (PSB) e, no segundo turno, ambos os partidos marcharam com o senador Aécio Neves (PSDB).

Na última quinta-feira (27), o PSB decidiu pela independência em relação ao segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

Os socialistas também decidiram que não irão aceitar nenhum cargo no governo federal.

A fusão tinha amplo apoio do presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire.