Paulo Câmara diz que pretende manter parcerias entre o Estado e o governo federal.

Foto: Montagem do Blog Governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) falou em entrevista nessa quinta-feira (27) ao portal de notícias UOL que pretende manter parcerias com a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) a partir de 2015, quando assume o cargo.

O socialista considera que as ações conjuntas com o Planalto são importantes para manter o desenvolvimento econômico de Pernambuco.

As declarações do futuro governador foram feitas no mesmo dia em que o PSB se declarou independente do governo federal, ameaçando, inclusive, punir os membros que aceitem cargos no Planalto.

Paulo disse que ainda não teve oportunidade de falar com Dilma e que a última vez em que conversou com a presidente foi para parabenizá-la pela sua vitória no segundo turno, mesma atitude tomada pela presidente, que, por telefone, parabenizou o socialista pela vitória no primeiro turno.

No entanto, o socialista considera importante que algumas parcerias entre o Planalto e o Palácio do Campo das Princesas sejam mantidas devido a importância delas para o desenvolvimento econômico do Estado que será governado por ele.

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Muitos projetos importantes para o desenvolvimento do Nordeste, do Estado.

Como governador eleito, vou apresentar esses projetos e espero parcerias com o Governo, independentemente da posição do PSB, porque os projetos que vamos apresentar são projetos em favor de Pernambuco, em favor do do Nordeste… em favor da melhoria de vida da população”, afirmou o socialista.

As afirmações de Paulo Câmara foram feitas no mesmo dia em que o PSB juntou os membros de sua Executiva Nacional, num encontro onde ficou definido a posição da sigla na conjuntura política que se inicia a partir de janeiro de 2015, quando Dilma Rousseff assume o seu segundo mandato.

A sigla decidiu pela independência ao Palácio do Planalto, ameaçando, inclusive, punir membros que aceitem cargos no governo federal.

Apesar da decisão, o pupilo do ex-governador Eduardo Campos disse que que seu partido não faz “oposição pela oposição”.

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Por mais de uma vez durante a campanha eleitoral, membros da ala pernambucana do PSB afirmaram que a presidente promovia uma “retaliação” ao Estado por causa da decisão do PSB, que deixou a base aliada da situação em setembro de 2013.

Confira o vídeo com a fala de Paulo Câmara na íntegra: Espero parcerias de PE com governo Dilma, diz Câmara (0:54)