Paulo Câmara (PSB) e o prfeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

Foto: BlogImagem A Executiva Nacional do PSB se reúne nesta quinta-feira (27), em Brasília, para definir se fará oposição à presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo mandato da petista.

A tendência é que o partido decida ficar independente, sem aderir ao governo, mas também sem estar automaticamente alinhado ao PSDB.

Os socialistas também devem evitar assumir qualquer cargo no segundo governo de Dilma.

O PSB deixou o governo da presidente Dilma Rousseff em setembro de 2013 para lançar a candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que faleceu em um acidente aéreo em plena campanha presidencial.

Ele foi substituído na disputa pela ex-senadora Marina Silva (PSB), que terminou em terceiro lugar, com 22,1 milhões de votosm, o equivalente a 21,32% do total.

No segundo turno, o partido decidiu apoiar o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT) por uma diferença de apenas 3% da votação.

O apoio ao tucano foi comandado pela família e pelo grupo de Eduardo Campos.

A ala pernambucana do PSB é a mais forte dentro do partido.

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, é vice-presidente nacional da sigla.

Já o prefeito do Recife, Geraldo Julio, é o primeiro-secretário nacional da legenda.

O ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho; o atual governador pernambucano, João Lyra Neto; e o ex-secretário de Governo Milton Coelho também integram a Executiva Nacional do PSB.

Dos pernambucanos, o único que não foi para a reunião da Executiva foi Bezerra Coelho, que está nos Estados Unidos, visitando o netinho recém-nascido.

Paulo Câmara já estava em Brasília desde o início da semana.

Já João Lyra e Geraldo Julio embarcaram na noite dessa quarta (26).