Reunião do PSB nesta quinta-feira (27) decide manter postura independente.

Foto: Humberto Pradero/divulgação.

Terminou por volta das 15h (horário de Brasília) a reunião da Executiva Nacional do PSB, realizada em Brasília nesta quinta-feira (27).

Depois do encontro, ficou decidido que, além de manter a posição de independência, o partido não aceitará nenhum cargo no governo federal.

A cúpula nacional da sigla se encontrou para definir qual seria a posição da legenda diante do cenário político apresentado a partir de janeiro de 2015, quando a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) assume o segundo mandato.

Nas eleições de 2014, o PSB quebrou a aliança histórica com o PT ao lançar candidatura própria à Presidência da República.

O candidato era o então governador de Pernambuco e líder da legenda Eduardo Campos, morto no último dia 13 de agosto em um trágico acidente aéreo enquanto cumpria agendas de campanha.

Com a morte de Eduardo, a vice Marina Silva (PSB/Rede) assumiu a cabeça da chapa do PSB na disputa pela Presidência.

LEIA TAMBÉM: » Geraldo Julio diz que PSB deve manter independência em relação ao Planalto » Geraldo Julio diz que indicação de Armando ao ministério do Desenvolvimento é boa para o Brasil O distanciamento do PSB em relação ao PT teve início em setembro de 2013, quando a sigla deixou a base aliada do governo federal.

A relação entre os dois partidos ficou ainda mais abalada quando a o PSB decidiu apoiar o candidato do PSDB, Aécio Neves, no segundo turno das eleições presidenciais.

A campanha “selvagem” contra Marina Silva (terceira colocada) foi a justificativa para o não apoio ao PT.

Por meio de sua assessoria, o PSB informou ao Blog de Jamildo que a posição de permanecer independente foi decida por unanimidade pelos membros da Executiva e que a sigla não aceitará cargos no governos federal.

A decisão mostra que o PSB evita ser “reabsorvido” pelo PT ao entrar na base aliada.