Geraldo participa da reunião da Executiva Nacional do PSB nessa quinta-feira (27).

Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR.

Em conversa com jornalistas, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), reafirmou na manhã dessa quarta-feira (26) que o PSB deve manter sua posição de independência frente ao governo da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT).

O assunto será debatido na reunião da Executiva Nacional do partido nessa quinta-feira (27).

De acordo com o prefeito, o PSB deve manter os mesmos posicionamentos tomados em setembro de 2013, quando a sigla saiu oficialmente da base aliada do governo federal.

Na época, o então presidente do PSB, Eduardo Campos, preparava-se para se lançar como candidato à Presidência, tornando-se adversário de Dilma e quebrando a aliança histórica entre os dois partidos.

O ex-governador de Pernambuco acabou morrendo em um trágico acidente aéreo no dia 13 de agosto, quando cumpria agendas de campanha no litoral de São Paulo.

Depois da morte de Eduardo, o PSB se manteve na disputa lançando a candidatura da ex-senadora e ex-ministra o Meio Ambiente Marina Silva (PSB/Rede).

A candidata era vice de Eduardo e assumiu a “cabeça” da chapa do PSB.

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Uma posição de quando saímos do governo.

A gente disputou as eleições deste ano e Eduardo foi candidato à Presidência da República, construiu um programa de governo em debate com a sociedade, mas que traz os compromissos que o PSB historicamente teve e sempre terá com a população brasileira e com seu povo”, disse o prefeito.

A expectativa em torno da reunião da Executiva Nacional do PSB é grande, pois será definida com os demais membros qual a posição tomada pelo partido durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

No segundo turno, a sigla optou pelo apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB), abalando ainda mais a relação com o PT.

Geraldo Julio e o governador eleito Paulo Câmara (PSB) se engajaram diretamente na campanha do tucano e chegaram a gravar vídeos para seu guia de TV, onde pediam votos ao mineiro.

Por mais de uma vez, membros do partido afirmaram que a presidente retaliava o Estado por conta das posições tomadas pelo PSB.

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