NOTA DE ESCLARECIMENTO/ HOSPITAL REGIONAL DE ARCOVERDE Em atenção às queixas do jornalista Roberto Numeriano, publicadas no Blog de Jamildo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) esclarece que as Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAEs) fazem parte do maior investimento em assistência à saúde de média complexidade da história de Pernambuco e estão mudando o paradigma da assistência à saúde no interior, evitando o deslocamento dos pacientes para a RMR em busca de consultas e exames especializados. É necessário esclarecer que a UPAE não é uma unidade de urgência, é, na verdade, um serviço ambulatorial.

E, para ser atendido em uma dessas unidades, o usuário precisa, inicialmente, ir a um posto de saúde ou unidade de saúde da família, para que um profissional indique a necessidade de uma consulta com o especialista.

Atualmente, Pernambuco conta com nove UPAEs.

Outras seis irão completar a rede, totalizando 15.

Em seis meses de funcionamento, a unidade de Arcoverde já realizou 6,7 mil consultas e 8,3 mil exames diagnósticos.

Sobre o Hospital Regional Ruy de Barros Correia, a direção da unidade ressalta que todos os pacientes que dão entrada na emergência são avaliados, recebendo uma pulseira que indica seu grau de necessidade de ser socorrido.

Isso é chamado de Sistema de Classificação de Risco.

Esse método foi adotado para realizar um atendimento mais justo e eficaz: os casos são atendidos não pela ordem de chegada, mas sim pela gravidade.

Os mais graves (pulseira vermelha) são socorridos imediatamente.

O caso de Roberto Numeriano tratou-se, segundo o prontuário, de uma dermatose na região do pescoço.

Ele foi avaliado pela equipe de enfermagem e classificado, de acordo com o Protocolo, com a pulseira verde, o que significa tratar-se de um caso de menor gravidade, que poderia ser tratado na Atenção Básica.

Ele foi informado que teria que aguardar que os casos de Urgência e Emergência fossem atendidos, mas recusou esperar o atendimento e evadiu-se da unidade.

Sobre a escala de profissionais, a direção esclarece que, na referida data, estavam escalados sete profissionais, sendo 01 médico intensivista, 02 obstetras, 01 cirurgião, 02 clínicos e 01 pediatra.

O intensivista faltou e um dos clínicos chegou ao plantão com 4h30 de atraso, o que acarretou na restrição de atendimento, com prioridade aos casos de Urgência e Emergência.

A equipe de enfermagem e o médico que estavam na ocasião citada, encontravam-se prestando atendimento às urgências desde as 7h, conforme atestam os relatórios do dia e todos os profissionais tiveram suas faltas e atrasos descontados na folha de ponto.

A direção do Hospital Regional de Arcoverde se coloca à disposição para outros esclarecimentos, reiterando que, na rotina de um hospital, seja público ou privado, as emergências são tratadas como prioridades absolutas.