Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado Em meio a resistência de setores do PT a alguns dos ministros convidados pela presidente Dilma Rousseff (PT) para compor a área econômica e produtiva do governo, o senador pernambucano Humberto Costa, líder do PT no Senado, saiu em defesa dos nomes convocados pela presidente, principalmente do futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e da Agricultura, Kátia Abreu.

Levy vem sendo “fritado” por petistas por ser alinhado com o mercado, enquanto Kátia Abreu enfrenta resistências do Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) por ser ligada ao agronegócio. “Não morram de véspera os pessimistas porque Joaquim Levy nem chegou ainda à Fazenda.

E, quando chegar, será guardião do modelo de desenvolvimento para o Brasil que, já largamente experimentado, mostrou que dá certo, que é exitoso e que é reconhecido em todo o mundo como um exemplo de redução da pobreza e da desigualdade social”, garantiu Humberto, que negou resistência do PT ao nome do futuro ministro da Fazenda.

LEIA TAMBÉM: » Dilma só anuncia nova equipe econômica após aprovação de mudança na meta de superávit » Alteração na meta do superávit é aprovada pela Comissão de Orçamento » Senador Armando Monteiro Neto será novo ministro do Desenvolvimento Já em relação a Kátia Abreu, Humberto lembrou que ela é capacitada para o Ministério da Agricultura porque domina o tema e disse que a presidente deve nomear alguém vinculado aos movimentos sociais para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Reforma Agrária. “Assim, o país vai avançar tanto do ponto de vista do agronegócio quanto também do ponto de vista da agricultura familiar”, assegura.

Humberto também ressaltou as qualidades do senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB), que deve ser anunciado como novo ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio.

O petista lembrou que ele é um homem de diálogo, que tem grande inserção no meio empresarial.

Armando Monteiro foi ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria.

O líder do PT disse ainda que com certeza a presidente Dilma Rousseff jamais abrirá mão de ser a última instância na condução da política econômica do governo federal. “A presidente Dilma é absolutamente responsável com o projeto de governo que desenvolvemos para o Brasil.

Ela tem compromisso com a estabilidade econômica do país e com o modelo de desenvolvimento inclusivo que colocamos em curso neste país”, afirma.