Aécio Neves deve deixar uma dívida de R$ 15 milhões de reais ao seu partido, o PSDB.

A prestação de contas deve ser feita até esta terça-feira (25).

Foto: Nelson Almeida/AFP Integrantes da campanha tucana que lançou Aécio Neves (PSDB) como candidato à Presidência em 2014 se reuniram na noite dessa segunda-feira (24) para fazer os ajustes da prestação de contas que deve ser apresentada nesta terça-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o levantamento, a campanha de Aécio deixará um dívida de R$ 15 milhões ao PSDB.

Esta terça-feira é o prazo limite para a prestação de contas ao TSE.

De acordo com números repassados ao jornal Folha de S.

Paulo, Aécio arrecadou em sua campanha cerca de R$ 201 milhões de reais, no entanto a arrecadação não será suficiente para saldar todas as contas e o PSDB herdará uma dívida de aproximadamente R$ 15 milhões, pois, de acordo com a legislação eleitoral, as dívidas devem ser assumidas pelo partido.

Apesar da dívida, Aécio gastou menos do que se esperava para o pleito de 2014.

No início da campanha, era esperado que o tucano mineiro gastasse por volta de R$ 290 milhões.

Reeleita e sem dívidas A adversária de Aécio, Dilma Rousseff (PT), fará uma prestação de contas onde não constará dívidas.

O que significa que todo o dinheiro arrecadado pela presidente reeleita foi suficiente para pagar as dívidas contraídas durante o processo eleitoral.

Apesar de a cúpula do PT ainda não ter informado em números quanto será declarado ao TSE, estima-se que os custos com a campanha de Dilma apresente somas superiores à de Aécio.

Por duas vezes durante o processo eleitoral, o PT solicitou que a previsão de gastos fosse aumentada e a estimativa de gastos chegou aos R$ 383 milhões.

A terceira colocada, Marina Silva (PSB/Rede), também deve apresentar uma prestação de contas sem dívidas.

A arrecadação da ex-senadora e ambientalista ficou na casa dos R$ 62 milhões.

Os principais gastos das campanhas foram com marketing, comunicação e deslocamentos.

Marina ainda gastou o equivalente a R$ 21,3 mil com tratamento fonoaudiológico, para tratar da voz durante o processo eleitoral.