Foto: BlogImagem O ato de vandalismo contra a imagem de Iansã que estava exposta no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Recife (FDR), em pleno Dia da Consciência Negra, foi repudiada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Em nota, a universidade julgou o ato como “intolerância religiosa”.
A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco, seccional Pernambuco (OAB-PE), também emitiu uma mensagem contrário ao gesto negativo. “Um ato covarde e odioso, que bem denota o quanto estão inter-relacionadas a intolerância religiosa com o preconceito racial em nosso país”, criticou o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo.
Leia a nota da UFPE sobre o caso: A Reitoria da UFPE e a Direção da Faculdade de Direito do Recife (FDR)/Centro de Ciências Jurídicas repudiam o ato de vandalismo cometido contra a imagem de Iansã, orixá do Candomblé e da Umbanda, que havia sido colocada pelo Movimento Zoada, formado por estudantes da FDR, ao lado de uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, no hall da faculdade.
A depredação da imagem, que teve a cabeça arrancada, foi considerada um ato de intolerância religiosa, com o qual os dirigentes da UFPE não compactuam.