Do JC Online Após negociar com trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, que realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira (20), a Petrobras depositou R$ 7,7 milhões na Justiça.
O dinheiro é um paliativo para trabalhadores que estão sem receber desde o mês passado.
A manifestação reuniu terceirizados da refinaria na PE-60, em Ipojuca, município da Região Metropolitana do Recife.
Durante quase sete horas, o grupo protestou contra atraso de salários, benefícios e direitos trabalhistas.
Onze trabalhadores foram detidos. » Petrobras pode ter contas bloqueadas se não pagar terceirizados da Refinaria Abreu e Lima A negociação entre trabalhadores e direção das empresas durou cerca de uma hora.
A Justiça agora espera a lista de trabalhadores para liberar o pagamento.
Com o fim da reunião, o protesto em Suape foi encerrado, por volta das 12h.
Segundo o 18º Batalhão da Polícia Militar, 11 trabalhadores foram detidos durante o ato por “desobediência, desacato e dano ao patrimônio”.
Eles foram levados para a Delegacia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco.
De acordo com o Coronel Roberto Galindo, o uso da força contra os manifestantes não foi abuso. “Abuso é impedir o direito de ir e vir”, afirmou.
O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE) acionou jurídico para liberar trabalhadores detidos.
Os dois sentidos da PE-60 foram inicialmente interditados com pneus e galhos queimados.
Uma fila de ônibus dos trabalhadores ficou parada ao longo da via, deixando o tráfego com retenções.