Foto: João Bita/Alepe O tema que tomou conta da sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) dessa terça-feira (18) foi a insatisfação dos professores da rede pública de Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A deputada Teresa Leitão (PT) fez denúncias e críticas à gestão do prefeito Adilson Gomes Filho (PSB), recebendo reforços até mesmo de Terezinha Nunes e Betinho Gomes, ambos do PSDB.

A deputada petista denunciou a quebra de um acordo entre o prefeito e os representantes do Sindicato dos Profissionais em Educação do Moreno (Sinpremo) e que garantia benefícios salariais à categoria.

Os professores do município encontra-se em greve desde o último dia 2 de outubro.

No dia 28 do mesmo mês, a Prefeitura assinou um acordo em que eram assegurados o quinquênio e o auxílio transporte aos professores provenientes da Zona Rural.

No dia 3 de novembro, no entanto, Adilson Gomes anunciou que os benefícios foram cancelados, alegando como justificativa “duplicidade de pagamento”.

O prefeito disse estar tentando adequar o município à Lei de Responsabilidade Fiscal.

LEIA TAMBÉM: » Renildo Calheiros e Teresa Leitão trocam farpas publicamente A deputada petista declarou ainda que servidores em estágio probatório foram desligados e denunciou que, apesar da necessidade de se reduzir a folha de pagamento do município, o prefeito aumentou seu salário, que passou de R$ 8 mil para R$ 18 mil.

A fala da petista foi endossada pelos tucanos Betinho Gomes e Terezinha Nunes.“A atual situação de Moreno é o reflexo de uma série de decisões equivocadas”, disse Betinho Gomes.

Já Terezinha Nunes afirmou que a Prefeitura, sob a gestão do PSB, “peca pela falta de experiência”.

Teresa Leitão agradeceu pela intervenção dos tucanos e se colocou à disposição para a busca de um acordo que ponha fim à greve dos professores do município.