Os líderes dos partidos de oposição na Câmara dos Deputados querem que a CPMI da Petrobras seja estendida e que seu funcionamento se dê em regime de “mutirão”.
A proposta já conta com assinaturas suficientes no Senado e está em processo de coleta na Câmara.
A estratégia foi definida em reunião na manhã (18) entre os líderes do Democratas, PPS, PSDB e Solidariedade.
Durante o encontro, também foi definida uma ordem de prioridades para as próximas sessões, a começar pela convocação dos principais nomes envolvidos no escândalo que ainda não foram ouvidos: João Vaccari (tesoureiro do PT) e Renato Duque (ex-diretor de Serviços da estatal). “O que precisamos agora é dar celeridade às investigações e manter nossa atenção nos principais nomes envolvidos.
A CPMI agora deve funcionar com um foco só: descobrir até onde vai o esquema”, defendeu Mendonça Filho.
O democrata argumenta que a extensão da CPMI até dezembro precisa ser acompanhada por uma mobilização dos membros da comissão.
As sessões podem passar a ser diárias até dezembro. “Se preciso for, vamos realizar quantas sessões forem necessárias durante a semana em esquema de mutirão até podermos concluir o inquérito sobre este escândalo que, quanto mais investigado, mais cresce”, argumentou.