Foto: Reprodução/Internet Os bônus da OAS, Odebrecht e da Queiroz Galvão continuaram pressionados ontem, sob efeito dos desdobramentos das investigações de corrupção na Petrobras e que levaram à prisão de vários executivos de alto escalão de empreiteiras por suposta participação no esquema de desvio de dinheiro da estatal.
De acordo com fontes, o bônus perpétuo da OAS era negociado em torno de 80,5% do valor de face, mesmo nível de sexta-feira e queda de 10% em relação a quinta-feira, um dia antes de deflagrada a sétima etapa da operação Lava Jato, que decretou a prisão de quatro presidentes de empreiteiras.
Entre os que efetivamente foram presos estava o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho.
O papel perpétuo da Odebrecht Finance estava em 99,50% do valor de face, queda de 1,72% em relação ao nível de 101,25% de sexta-feira e de 3,4% em relação a Quinta-feira.
LEIA TAMBÉM: » STJ nega liberdade para 5 presos na Operação Lava Jato » Dilma poderá fazer mudanças na Petrobras, diz Temer » Aécio diz que Dilma deve pedir desculpas por corrupção na Petrobras O bônus com vencimento em 2019 da Queiroz Galvão operou na segunda-feira, 17, entre 89% e 91% do valor de face.
Pelo preço médio de 90% do valor de face, o papel cedeu 1% em relação a sexta-feira, 14, e 7,2% ante a quinta-feira, 13. ‘Juízo Final’ Dois executivos da Odebrecht, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, tiveram pedido de prisão expedido pelo Ministério Público, mas não autorizado pela Justiça.
O ex-diretor-presidente da construtora Queiroz Galvão Ildefonso Colares se entregou na superintendência da PF em Curitiba.
Ao todo, nove construtoras foram alvo da sétima etapa da investigação da Polícia Federal, chamada de Juízo Final.
Com o envolvimento de 300 policiais, a PF fez cumprir na sexta-feira 85 mandados de prisão e de busca e apreensão, com o objetivo de chegar a provas de corrupção.
As empresas sob suspeita conseguiram, de acordo com os investigadores, obter R$ 59 bilhões em contratos na Petrobras, com fraudes e pagamento de propinas.
Os 36 executivos investigados nessa fase da operação tiveram R$ 720 milhões em bens bloqueados.