A presidente Dilma Rousseff diz que não concorda com o teor das manifestações populares que pedem o impeachment da ocupante do Palácio do Planalto e até uma intervenção militar.
Mas que respeita a manifestação popular.
Para Dilma, o Brasil chegou a um estágio democrático que permite até que alguns cidadãos defendam a volta de um golpe.
LEIA TAMBÉM » Em São Paulo, manifestantes voltam a pedir impeachment de Dilma “O Brasil não se abala por um escândalo.
Nós temos hoje uma opção democrática consolidada.
Não somos um país que se chegou ontem à democracia.
Eu não concordo com o teor das manifestações mas com a manifestação em si eu nada tenho contra ou a favor”, disse Dilma em entrevista após o encerramento da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20. “O Brasil tem espaço para a manifestação que for mesmo uma que signifique a volta do golpe.
Porque somos hoje de fato um país democrático”, afirmou na cidade australiana de Brisbane. “Reconhecer isso é entender que faz parte da nossa história seremos capazes de tolerar inclusive as manifestações mais extremadas.
Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes.
O Brasil tem essa capacidade de absorver e processar”.