Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem O juiz da 1ª Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Luiz Rocha, negou, neste sábado (15), que tenha analisado qualquer pedido para que o ex-deputado federal pernambucano Pedro Corrêa (PP), condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, cumprisse o restante da pena em regime domiciliar.

A expectativa do primo do ex-parlamentar e advogado Clóvis Corrêa era que o ex-parlamentar poderia cumprir a pena em casa a partir deste sábado.

Seguindo os passos dos outros envolvidos no esquema do mensalão, a família e o advogado do ex-deputado deram entrada no pedido de remissão de pena.

LEIA TAMBÉM » Pedro Corrêa é mais um dos mensaleiros que poderá cumprir pena em casa O ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-deputado Valdemar Costa Neto já conseguiram ir para casa.

Preso desde dezembro de 2013, Corrêa, que é médico, começou a trabalhar desde o início do ano no Centro de Saúde Armando Monteiro, em Garanhuns, cidade do Agreste.

Em maio, teve a permissão de trabalho externo revogada.

O ex-deputado voltou a atuar na unidade em agosto.

Com o trabalho, o pernambucano, que cumpriu dez meses da pena de 7 anos e 2 meses de prisão, reduzirá um dia de condenação para cada três de trabalho.

A mudança de regime é possível após o cumprimento de um sexto da pena.

Ele foi julgado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Caso o juiz aprecie o pedido da defesa de Corrêa, o que não tem prazos, o ex-parlamentar deve passar um período em sua fazenda no município de Brejo da Madre de Deus.

Em seguida, segundo o primo, volta a morar no apartamento localizado no Recife.