Entidades que defendem os direitos dos trabalhadores do setor metalúrgico em Pernambuco emitiram nessa quarta-feira (12) uma nota em que acusam empresas empregadoras de ferir os direitos trabalhistas.

Atrasos sistemáticos dos salários, não recolhimento de FGTS e do INSS e não pagamento do plano de saúde são alguns dos supostos abusos acusados pela Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE).

Além disso, as entidades também denunciam as empresas de promoverem “demissões absurdas e descabidas”.

Acompanhe a nota na íntegra: A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE) denunciam publicamente as empresas Piratininga, Almax, Impsa, Simisa e Codistil pelos atrasos quase que sistemáticos dos salários dos trabalhadores, inclusive desrespeitando acordo feito junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), o não recolhimento de FGTS e do INSS, a falta de pagamento do plano de saúde que está prejudicando os trabalhadores e seus dependentes, além de demissões absurdas e descabidas.

Somos contrários a desvalorização do trabalho e do trabalhador, da precarização das condições e relações de trabalho e do desrespeito a direitos em nome da redução de custos, com mão de obra e de uma suposta competitividade, por parte das empresas citadas.

O movimento sindical cutista apoia de forma irrestrita a luta dos trabalhadores da Piratininga, Almax, Impsa.

Simisa e Codistil por melhores condições de trabalho, remuneração digna, respeito e valorização profissional.

Cobramos medidas urgentes do Governo do Estado, MPT e Petrobras, para evitar que os trabalhadores metalúrgicos sejam cada dia mais penalizados.

Juntos somos fortes nesta luta!

Recife, 12 de novembro de 2014 Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE)