Foto: Diego Nigro/JC Imagem O PSB reúne nesta quarta-feira (12), em Brasília, representantes de todos os 27 diretórios estaduais da legenda para discutir o posicionamento da sigla em relação ao segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
A tendência é que o PSB siga na oposição, mas com uma postura independente também em relação ao PSDB, e criando pontes com os petistas.
A reunião é conduzida pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e pelo vice-presidente da sigla, o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara.
O presidente do PSB pernambucano, Sileno Guedes, também participará da reunião, marcada para as 14h, na sede da Fundação João Mangabeira.
O encontro desta quarta é o último de uma série de escutas promovidas pelo PSB para definir o seu posicionamento nacional.
Na semana passada, Siqueira já havia se reunido com as bancadas socialistas na Câmara e no Senado.
Na próxima segunda-feira (17), uma reunião da Executiva do PSB deve oficializar o posicionamento da sigla no plano nacional. “Na semana passada ouvimos os nossos parlamentares, e agora vamos ouvir os presidentes estaduais para, desta forma, adotarmos um posição firme e clara em relação à política social, econômica e desenvolvimentista do País”, garantiu Siqueira.
O encontro também servirá para formação de um conselho de presidentes estaduais do PSB, que terá caráter consultivo dentro da sigla, e se reunirá pelo menos duas vezes ao ano. “Será um conselho que vai discutir com a Executiva Nacional a política organizacional do PSB e as questões estratégicas de crescimento do Partido”, diz o presidente.
Aliado histórico do PT, o PSB rompeu com a gestão Dilma Rousseff em 2013 para lançar a candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que faleceu em agosto em plena campanha.
Depois da derrota da ex-senadora Marina Silva (PSB), os socialistas decidiram apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial.
A decisão teve amplo apoio da família e dos aliados de Campos.