Graça Foster, presidente da Petrobras.
Foto: Marcello Casal Jr/ABR Diretamente envolvida nas suspeitas de desvio de dinheiro para compra de apoio parlamentar no caso conhecido como “Petrolão”, que pode ter movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões, a Petrobras conquistou em outubro o feito de ter tido sua maior produção mensal de petróleo no Brasil da sua história.
A empresa é comandada por Graça Foster.
Em território nacional, foram produzidos 2 milhões 126 mil barris ao dia durante o mês de outubro, número 0,4% superior à produção de setembro, que foi de 1 milhões 118 mil barris por dia.
A última vez em que a Petrobras havia produzido tanto petróleo no Brasil em um único mês foi em dezembro de 2010.
A quantidade do produto, porém, era 4,8 mil barris diários inferior do que a conquistada em outubro.
O último mês foi o oitavo de crescimento da produção para a Petobras, apesar de a estatal ter enfrentado problemas como paradas para manutenção em algumas plataformas.
O aumento na extração no Brasil foi ocasionado, segundo a companhia, pela produção em novos sistemas.
Só em outubro, três novos poços offshore começaram a produzir nas bacias de Campos e Santos.
No exterior, no mês de outubro, a Petrobras produziu 215,8 mil barris de óleos por dia, número praticamente idêntico à produção de setembro.
No dia 18 de outubro, em plena campanha, a presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu pela primeira vez que houve desvios na Petrobras e prometeu fazer o possível para ressarcir o País.
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, tem contribuído com a Polícia Federal em uma delação premiada, que revela detalhes do esquema, assim como o doleiro Alberto Youssef.