Foto: Reprodução/Internet A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) tem participado de ações e conversas para resolver o problema da crise na falta de água em São Paulo.
No entanto, a petista é orientada por sua equipe a se manter afastada para evitar que sua imagem seja associada ao problema de abastecimento no Estado.
Dilma já fez promessas de cooperação na resolução do problema, mas disse aos seus ministros que mantenham relativa distância da crise da água em naquele Estado.
O temor da presidente é que o governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) tente dividir com o Governo Federal as responsabilidades políticas no caso de um possível desabastecimento.
Por esse motivo é que as ministras Mirian Belchior (Planejamento) e Izabela Teixeira (Meio Ambiente) reiteram que os projetos apresentados pelo governador tucano não resolvem os problemas a curto prazo.
Nessa segunda-feira (10), a presidente se reuniu com Alckmin.
Logo depois do encontro entre os dois, os auxiliares de Dilma frisaram que o tucano não apresentou projetos básicos das obras para ampliar a oferta de água no Estado.
Mirian Belchior disse que um plano de oito obras com um orçamento de cerca de 3,5 bilhões de reais foi apresentado pelo governo paulista.
No entanto, um grupo de trabalho, com ministros e secretários, definirá a atuação do Governo Federal em um plano ainda maior.
A ministra ainda completou que esse plano garantirá o abastecimento dos paulistanos até o ano de 2035. “Desde fevereiro, quando o problema foi identificado, o Governo Federal tem ajudado.
E tem todo interesse em ajudar para que a população de São Paulo, pelo menos mais adiante, daqui a um ou dois anos, não precise viver uma situação como está vivendo hoje”, pontuou a ministra.