Foto: divulgação Quase três meses após o acidente que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e outras seis pessoas, em na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em plena campanha presidencial, uma área no Bairro do Recife, no centro histórico da capital pernambucana, passou a ser denominada de Complexo Turístico Portuário Governador Eduardo Campos.

A área compreende os prédios do Porto do Recife, do Terminal Marítimo de Passageiros, do Museu Cais do Sertão e do Centro de Artesanato de Pernambuco, no Marco Zero; todos geridos pelo Governo do Estado, que Campos administrou entre janeiro de 2007 e abril deste ano, quando renunciou para disputar a Presidência da República.

LEIA TAMBÉM: » Parlamentares criam projetos de lei batizando estatais com nome de Eduardo Campos » Dois meses depois da morte, Eduardo Campos ganha primeiro busto em Pernambuco A mudança do nome da área, revitalizada durante a gestão de Eduardo, foi determinada pela Lei 15.396, de autoria do deputado estadual João Fernando Coutinho (PSB).

Aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a Lei foi sancionada pelo governador João Lyra Neto (PSB), vice de Campos em seu dois mandatos. “Deve-se agregar à importância de Eduardo Campos para o desenvolvimento do Estado durante seus dois mandatos a sua crescente representação política não apenas para os pernambucanos como para todos os brasileiros”, afirmava Coutinho, na justificativa do projeto.

Em Pernambuco, pelo menos oito Projetos de Lei homenageando o ex-governador foram propostos por deputados e vereadores, após o trágico acidente que o vitimou.

Falecido no dia 13 de agosto, exatos nove anos após a morte do avô e ex-governador Miguel Arraes, Eduardo Campos tinha 49 anos.

Ele era casado desde 1991 com a ex-primeira-dama Renata Campos, com quem teve cinco filhos: Maria Eduarda, João, Pedro, José e Miguel, nascido em janeiro.