Foto: João Bita/Alepe Na tarde dessa terça-feira (04), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou por unanimidade a reforma do Plano de Cargos e Carreiras da Polícia Militar (PM).

O projeto segue agora para análise em Plenário na tarde dessa quarta-feira (05).

Entidades que representam a categoria apontaram o não cumprimento de compromissos por parte do Governo e definidos logo após a greve dos PMs, em maio deste ano.

Graças a articulações feitas entre oposicionistas e base governista, modificações no Código Disciplinar foram tiradas de última hora. “Precisamos de um Código Disciplinar mais humano”, defendeu o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Albérisson Carlos.

Ainda segundo ele, as mudanças que seriam feitas no Código prejudicariam o militar e penalizariam a família que dele depende.

O líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), afirmou que todos os compromissos entre o governo e o movimento grevista foram cumpridos.

Já o oposicionista Daniel Coelho (PSDB) disse que o governo atendeu às reivindicações pela metade, mas reconheceu que houve avanços para a categoria.

Dentre as principais mudanças feitas no projeto está a inversão interna na divisão das vagas para o Curso de Formação de Sargentos.

A partir de agora, 70% das vagas são destinadas para cabos, seguindo critério de antiguidade na graduação; os 30% restantes serão reservados para uma seleção interna, que poderá ser pleiteada por cabos e soldados.