Foto: José Cruz/ABr O custo de virar à direita Por Fernando Castilho Na coluna JC Negócios, do Jornal do Commercio desta quinta-feira (30).

O governador do Ceará, Cid Gomes, acredita que o PSB terá que definir o que pretende fazer para o futuro agora que tomou o caminho da direita. “Foi uma opção decorrente de uma pressão dos Estados e da falta de Eduardo Campos e nós respeitamos”, disse. “Mas pensamos diferente.

Até porque mudamos de rota desde que Fernando Henrique optou pelo caminho que o PSDB tomou.

Tanto que saímos.” Cid Gomes, que participou ontem da inauguração do RioMar Fortaleza, lembrou que Ciro Gomes foi o primeiro governador a apoiar o PSDB, e também o primeiro a sair por discordar da atitude de FHC, entrando no PSB de Arraes, de onde saiu depois por entender que o partido estava cada vez num caminho do qual ele e seu irmão discordam. “O PSB fez uma opção pelo PSDB, o que quer dizer à direita. É melhor que o PMDB, mas nós achamos que um País como o Brasil não pode prescindir de um Estado forte e presente na construção do desenvolvimento.

Não é isso que o PSDB pensa.

Então se o PSB está junto com ele terá que optar por esse caminho também.

Nós preferimos ficar no campo da esquerda com o PT”, disse o governador.

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