Propostas consideradas incômodas para o Palácio do Planalto entraram na pauta da Câmara dos Deputados na volta dos trabalho da Casa após a campanha eleitoral. À frente da manobra política está o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte.
Após uma reunião com os líderes da Casa, o peemedebista anunciou que o plenário da Casa deve analisar o decreto da presidente Dilma Rousseff que vincula decisões de interesse social à opinião de conselhos e outras formas de participação popular. » Derrotado no RN, Henrique Eduardo Alves pode atrapalhar Dilma na volta à Câmara dos Deputados O presidente informou ainda que outras prioridades serão uma Proposta de Emenda à Constituição que concede aposentadoria integral para quem receber o benefício por invalidez, além do orçamento impositivo para pagamento das chamadas emendas parlamentares, que obriga o governo a pagar verba destinada pelos congressistas no orçamento para seus redutos eleitorais.
A jornalistas, Alves nega que a decisão seja algum tipo de retaliação ao governo depois de ter sido derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, responsabilizando o PT e um depoimento gravado polo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para seu adversário por ter influenciado a disputa estadual. “Essa pauta vem sendo trancada ora pelo governo e ora pela oposição.
Eu entendi por conta da eleição.
Se aceitar por omissão, essa Casa não vota mais nada.
O impasse desse decreto eu espero resolver hoje no voto.
Quem tiver voto para ganhar parabéns, quem não vencer tem que respeitar o resultado”.