Por Jayme Asfora, especial para o Blog de Jamildo A poucos dias de uma decisão tão importante para o País, tenho me enchido de mais responsabilidade, ânimo e de esperança.
Por tudo que vem acontecendo, e por todas as análises que tenho lido e estudado, tenho certeza que elegeremos Aécio Neves como novo Presidente do Brasil!
Como no slogan do então candidato ao Governo do Estado, Marcos Freire, “sem ódio e sem medo”, vamos apostar na mudança porque não podemos mais continuar no rumo ético em que estamos: um caminho em que roubar o que é dos outros acaba sendo aceitável e tolerado.
A sociedade brasileira já se apropriou de programas fundamentais como o Pronatec, o Prouni (que inclusive já teve a sua versão municipal ineditamente lançada no Recife pelo nosso Prefeito Geraldo Júlio) e o Bolsa Família.
Estas ações institucionais aperfeiçoadas e geridas com mais transparência vão ser ainda melhores.
São políticas que não pertencem mais a qualquer partido.
Alías, nunca podem pertencer.
O próprio Aécio Neves é autor de um Projeto de Lei que transforma o Bolsa Família em uma política de Estado e não de governo.
Por isso, é preciso superar essa campanha do medo e do terror.
Lula foi vítima desse terrorismo irresponsável e inconsequente com Collor, seu ex-inimigo, lá em 1989.
Ver Dilma repetir essa tática “collorida” (com a abjeta e hipócrita prática de trazer a vida pessoal do candidato) é deprimente.
O que temos hoje são órgãos e instituições públicas aparelhados em função de um projeto de poder e não de Estado.
Por exemplo, a universalização do acesso ao ensino superior seria perfeita, se, ao mesmo tempo, houvesse uma fiscalização de verdade na qualidade das faculdades privadas, já que se transformaram em ‘fábricas de ilusões’.
Ou se Dilma pagasse decentemente aos professores universitários.
Não podemos aceitar programas pela metade porque o povo não merece isso.
Uma saúde onde o Poder Federal investe muito pouco, o desinvestimento em mobilidade, a omissão criminosa em relação à segurança pública, etc.
Essas condutas levam ainda as agências reguladoras a não cumprirem seu papel e a consequência imediata disso são serviços públicos de péssima qualidade.
O que está acontecendo hoje na Petrobras é resultado do seu mau uso político.
Desastres também são a quebra do setor sucro-alcooleiro e o desmonte do setor elétrico promovidos pelo péssimo governo da nossa primeira presidenta.
Dar mais 4 anos a quem fez o que fez com nosso País não é justo com nossos filhos.
Como explicar a eles que aceitamos e apoiamos um governo, que além de ineficiente, estimula a corrupção e trata os mensaleiros como vítimas, presos políticos?
Que votamos em quem apoiou e estimulou a reeleição de Renan Calheiros na Presidência do Senado e contribuiu para ressuscitar Fernando Collor em Alagoas?
Quem ficou ao lado da família Sarney no Maranhão em oposição a um homem de bem como Flávio Dino, do PC do B?
Quem comemorou o apoio de Maluf em São Paulo com sorrisos, inclusive do ex-presidente Lula, aboletado, feliz, na mansão desse criminoso procurado pela INTERPOL?
Quem subiu no palanque do filho de Jáder Barbalho no Pará e disse que o ex-senador era um homem sério?
Também não posso aceitar que Pernambuco e o Recife continuem sendo retaliados por suas opções políticas.
Um Estado não pode ser tratado como um partido.
Isso levou o Hospital da Mulher a receber apenas R$ 1 milhão dos R$ 48,8 milhões prometidos.
Além das centenas de milhões a serem financiados pelo Banco Mundial quem não chegaram à nossa cidade porque o Ministério do Planejamento/da Fazenda sentaram em cima do processo do empréstimo.
Por tudo isso, acredito que Aécio Neves representa a mudança que queremos, que precisamos.
Mudança que urge.
Não quero pensar, amanhã, que desisti de lutar por um novo País porque todo governo é igual.
Vamos mudar o Brasil!
Vamos votar pelo nosso futuro e o futuro dos nossos filhos.
Jayme Asfora é ex-presidente da OAB-PE