Foto: divulgação Mendonça Filho (DEM), deputado federal por Pernambuco, acusou a campanha da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) de organizar uma “farsa” para prejudicar o andamento da CPI da Petrobras.
O deputado se referia ao atestado médico enviado pela petrolífera para justificar a ausência de um diretor que deporia nessa quarta-feira (22).
Mendonça, junto com o também deputado e membro da CPI Onyx Lorenzoni (DEM-RS), sugeriu que a ausência de José Carlos Cosenza, diretor de abastecimento da estatal, foi uma estratégia armada pelo PT para evitar “mais um constrangimento” público às vésperas da realização do 2° turno das eleições. “Gostaria de manifestar o meu espanto com a súbita doença do diretor Cosenza no dia de seu depoimento na CPMI.
Isso mais me parece uma farsa comandada pelo marketing da campanha da presidente Dilma”, enfatizou o deputado.
Deputados do DEM e de outros partidos da oposição afirmaram que o documento apresentava sinais de fraude.
Segundo eles, o documento não esclarecia qual a doença que motivou o afastamento de Cosenza da CPI.
O documento citava uma “intercorrência clínica”.
Os deputados também dizem que, depois que o atestado foi divulgado pela imprensa, houve uma alteração sobre o quadro clínico do diretor.
O documento apontava para uma crise de hipertensão.