Por Sheila Borges, da coluna pinga-fogo, no Jornal do Commercio Para se contrapor à máquina do PSB que opera em favor da candidatura de Aécio Neves (PSDB), o PT tenta unir forças para assegurara a vitória de Dilma Rousseff no Estado.

Hoje a presidente está aqui ao lado de Lula em atos no Recife e em Goiana.

O PT tenta transformar as ações que a União promoveu nos últimos doze anos voto.

Ontem, três ministros prestigiaram a entrega de 1.920 unidades do Minha Casa, Minha Vida em Abreu e Lima, administrada por um prefeito petista que migrou para o palanque do PSB.

No discurso, Pastor Marcos não deu nem um olá para o PT.

A poucos dias da eleição, a ministra do Planejamento, Mirian Belchior, volta amanhã ao Estado para iniciar o processo de bombeamento das águas da obra de Transposição do Rio São Francisco, que está bastante atrasada.

No 1° turno, a estratégia não surtiu efeito.

Marina ganhou de Dilma.

Até João Paulo não se elegeu para o Senado.

O PT perdeu em todas as zonas do Recife, mesmo após comandar a cidade entre 2001 e 2012.

O que tem feito a diferença neste 2° turno é a militância espontânea, que foi para as ruas ao sentir a perspectiva de derrota do projeto do PT.

No fim de semana, a onda vermelha do PT voltou a ser vista.

O PSB sente a força dessa militância e prepara a reação.

Convoca os antipetistas para ato amanhã.

Quer relembrar as manifestações de junho de 2013, como se aquele movimento suprapartidário estivesse na base da campanha do PSDB. É um risco tentar essa vinculação.

Pode acirrar mais os ânimos.