Foto: BlogImagem Os deputados federais João Paulo, Fernando Ferro e Pedro Eugênio, todos do PT, concederam uma entrevista à Rádio Jornal na manhã desta segunda-feira (20) e falaram sobre o atual panorama político de Pernambuco.
Um dos principais temas tocados pelos petistas foi a atuação do PSB nas eleições deste ano.
João Paulo falou sobre sua derrota nas urnas para Fernando Bezerra Coelho (PSB), que saiu vitorioso contra o petista na disputa por uma das vagas ao Senado de Pernambuco.
O ex-prefeito do Recife falou sobre o cenário “excepicional” nas eleições de 2014, principalmente em Pernambuco e insinuou que os candidaos da Frete Popular saíram vitoriosos apenas por causa do “clima de comoção”, causada pela morte de Eduardo Campos. “Tanto é que a virada deles só se deu na reta final da campanha”, disse João Paulo, assegurando que, no início da disputa, todas as pesquisas apontavam para uma ampla vitória sua e de Armando Monteiro (PT), que perdeu a disputa pelo Governo contra Paulo Câmara (PSB). “Houve a tragédia de Eduardo e, além da comoção e da exploração que foi feita dela, houve uma utilização injusta dela contra o PT”, afirmou. “Há pixações nos muros da cidade onde está escrito que o PT matou Eduardo”, pontuou o deputado.
Fernando Ferro reiterou as afirmações de João Paulo, afirmando que foram levantadas “calúnias contra Armando Monteiro” e disse que, além de todo ambiente de comoção, o PT ainda teve de enfrentar “a maior máquina financeira da história, com um grande fluxo de recursos”, disse, afirmando que houve compra de votos em vários locais do Estado.
Ferro disse também que é preciso tirar lições dos episódios, tanto de 2014, quanto de 2012, ano em que a aliança do PT com o PSB de Pernambuco começou a definhar: “Não há como achar normal essa derrota que aconteceu aqui.
Temos de tirar lições, mas isso é algo para ser feito depois da eleição da presidenta Dilma”, pontuou.
Perguntado se disputaria a eleição para a Prefeitura do Recife em 2016, João Paulo disse que “o PT não pode pensar nisso agora” e que “a prioridade do partido neste momento é a reeleição de Dilma Rousseff”.