Dilma Rousseff com roupão da Petrobras.

Foto: Reprodução Internet Reportagem publicada na revista Veja deste final de semana afirma que o doleiro Alberto Youssef teria revelado, em sua delação premiada à Polícia Federal, que a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, em 2010, teria sido financiada, em parte, com dinheiro desviado da Petrobras.

De acordo com a reportagem, Youssef também teria listado o nome de 28 congressistas na lista dos que teriam recebido propinas pagas com dinheiro do esquema.

Segundo a revista, o doleiro teria afirmado que os parlamentares recebiam de R$ 100 mil a R$ 150 mil mensais, a depender de sua influência no Congresso Nacional.

Os nomes não são apontados pela publicação.

As alegações teriam sido ditas em depoimentos prestados nas duas últimas semanas para o acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF).

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa também fez um acordo similar e, conforme em informações divulgadas pela imprensa nacional, teria alegado que a propina abasteceu políticos do PT, PMDB e PP e foi usada na campanha de 2010.

Ele também teria apontado uma negociata com o ex-deputado federal pernambucano Sérgio Guerra, que presidia o PSDB nacional e teria cobrado R$ 10 milhões para que a CPI da Petrobras criada em 2009 no Senado não evoluísse.

O acordo teria contado com a participação do também deputado pernambucano Eduardo da Fonte (PP).

Sérgio Guerra faleceu em março e Eduardo da Fonte alegou à imprensa que só irá se pronunciar depois de conhecer as alegações.