Lula criticou revista britânica The Economist em um comício em Belo Horizonte.

Foto: Roberto Stuckert/Instituto Lula Além de atacar o candidato adversário à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), o ex-presidente Lula (PT) também criticou a imprensa internacional durante o comício que realizou neste sábado (18) em Belo Horizonte, em Minas Gerais.

As críticas eram uma resposta à revista britânica The Economist, que declarou apoio ao candidato tucano na disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT). “Se não me bastasse a imprensa brasileira, vem a The Economist nesta semana. É um nome chique, não?

Essa revista é a mais importante do sistema financeiro internacional, dos bancos, dos achacadores que dizem que são de investidores, mas que são exploradores.

Pois bem.

Qual é a resposta que temos que dar?

Que o Aécio é candidato dos banqueiros, ótimo.

A Dilma é candidata do povo brasileiro”, afirmou. “Quando a Europa inteira demitiu 100 milhões de pessoas, Dilma criou 5,5 milhões de novos empregos.

Eles queriam que a Dilma jogasse a crise no colo dos trabalhadores, mas Dilma não aceitou fazer isso”, disse o petista. “Não vai ser uma revista estrangeira que dirá em quem temos que votar.

O povo brasileiro sabe decidir e a elite deveria nos agradecer porque hoje o pobre ajuda a movimentar a economia”, declarou.

PETROBRAS E MENSALÃO - Na resposta ao petista, o vice de Aécio, Aloysio Nunes (PSDB), cobrou diversas explicações de Lula (PT) sobre temas delicados para o PT como os desvios na Petrobras e o escândalo do Mensalão. “Já que resolveu falar, Lula tem outras questões muito mais importantes para esclarecer.

Como os motivos que o levaram a indicar e manter Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras.

Ou os critérios para a nomeação dos cargos públicos em seu governo, como a chefia do escritório da Presidência em São Paulo.

Ou ainda dar o depoimento sobre o Mensalão que a Polícia Federal espera há mais de sete meses”, cobrou o tucano.