Dilma Rousseff no debate da Band.

Foto: AFP A equipe jurídica da campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB) entrou com duas ações junto a Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) para que a presidente Dilma Rousseff (PT), que disputa com ele o segundo turno da corrida presidencial, seja investigada pelos crimes de calúnia, difamação e injúria.

As representações foram protocoladas nessa quinta-feira (16).

As ações tem base em declarações de Dilma durante o debate da TV Bandeirantes, na terça (14).

A primeira delas diz respeito ao fato de a presidente ter afirmado que Aécio “desviou” R$ 7,6 bilhões da saúde; numa referência à uma aplicação dos recursos do setor em outras áreas. “A afirmação da candidata petista, além de sabidamente inverídica, foi feita de forma irresponsável e maliciosa, procurando levar ao cidadão brasileiro a mensagem de que houve desvio de recursos públicos e de que o candidato Aécio assim agiu de forma criminosa”, argumenta o PSDB.

LEIA TAMBÉM: » Dilma usa Minas contra Aécio, que tenta mirar o futuro » Em debate eletrizante, Dilma e Aécio ignoram propostas para o Brasil e elevam tom das acusações » Candidata Dilma Rousseff tem queda de pressão ao fim do debate no SBT A segunda ação diz respeito a declaração de Dilma de que o tucano teria praticado nepotismo no Governo de Minas Gerais ao empregar parentes; principalmente uma irmã.

Andréa Neves, irmã do senador, foi coordenadora do Grupo Técnico de Comunicação Social da Secretaria de Governo de Minas Gerais durante o mandato de Aécio.

Como o grupo é consultivo, a legislação que rege a Administração Pública brasileira não considera que Andréa tenha feito parte do serviço público de Minas Gerais. “As representações apresentadas são instrumentos que evidenciam a campanha difamatória e mentirosa do Partido dos Trabalhadores (PT), revelando a falta de respeito à democracia e ao eleitor”, diz nota do deputado federal Carlos Sampaio, coordenador jurídico da campanha de Aécio.