Imagem: reprodução da Internet Texto postado no site oficial do PT acusa o PSB de aderir ao “socialismo de direita” ao decidir apoiar o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), e não a presidente Dilma Rousseff (PT), no segundo turno das eleições presidenciais. “PSB ignora a própria história e opta por ser linha auxiliar do PSDB no segundo turno das eleições”, diz o subtítulo da postagem.
O texto abre com uma foto jovem do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, que presidiu o partido entre 1993 e 2005, quando passou o comando para o neto Eduardo Campos.
O apoio do PSB a Aécio teve o apoio da ex-primeira-dama de Pernambuco Renata Campos, viúva de Eduardo.
Leia também: » Os sonhos de Eduardo Campos agora são os meus, afirma Aécio Neves » PSB rumará com Aécio Neves, mas vai liberar diretórios estaduais pró-Dilma » Paulo Câmara diz que Brasil não pode superar problemas com Dilma na Presidência » “Tudo menos Dilma”, diz coordenador nacional da Rede Sustentabilidade “É o primeiro revés à direita do partido, criado em 1947, cujo principal expoente, o falecido ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, foi um combativo político contra a ditadura militar instaurada pelo golpe de 1964”, diz o texto.
A postagem também diz que a decisão de apoiar o PSDB, tomada nesta quarta-feira (8), superou os 15 votos necessários.
Também lembra que na Paraíba e no Amapá, onde os candidatos a governador do PSB apoiam Dilma, os socialistas foram liberados para votar no PT.
Leia também: PT publica no Facebook texto sem autoria dizendo que Eduardo Campos vendeu a alma´ e não tem
compostura política´ “A partir de agora, a exemplo do PPS, o PSB passa a fazer parte do inusitado grupo de socialistas brasileiros que apoiam candidatos conservadores vinculados a interesses da direita brasileira, como a redução do Estado, a defesa do latifúndio e a submissão ao receituário do Fundo Monetário Internacional (FMI)”, conclui a nota, postada pelo jornalista Leandro Fortes.
Em janeiro deste ano, o PT causou polêmica depois que um texto sem autoria foi postado no Facebook da legenda com duras críticas a Eduardo Campos, então adversário na corrida presidencial.
Ele era chamado de “tolo”, de “playboy mimado” e dizia que, se estivesse vivo, Arraes “morreria de desgosto” do neto.